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Com apoio da MAPFRE, a Pinacoteca do Estado de São Paulo traz ao público a mostra Desenhar no Espaço

A Pinacoteca do Estado de São Paulo, um dos mais importantes museus de artes visuais do País, inaugurou, no dia 27, a mostra Desenhar no Espaço: artistas abstratos da Venezuela e do Brasil na Coleção Patricia Phelps de Cisneros. Com cerca de 80 obras, entre pintura, escultura, desenhos e objetos, a mostra exibe trabalhos realizados entre 1940 e 1990 pelos brasileiros Hércules Barsotti, Willys de Castro, Lygia Clark, Mira Schendel, Hélio Oiticica, Judith Lauand e Mira Schendel e pelos Venezuelanos, Alejandro Otero, Jesus Soto, Carlos Cruz-Diez e Gego (Gertrud Goldschmidt).

Apoiada pela MAPFRE, instituição que tem como um de seus focos a promoção da cultura no Brasil, a exposição, de acordo com o curador, traça um panorama da formação de uma era pós-moderna na arte sul-americana, indo além do diálogo sobre o percurso da arte abstrata no Brasil e na Venezuela.

Na exposição, o público poderá perceber pontos de encontro e divergências na produção brasileira e venezuelana com relação ao abstracionismo, método que surgiu na Europa entre 1910 e 1920 e que atingiu o ápice no Brasil entre as décadas de 1940 e 1970.

Durante a mostra, poderão ser identificadas as técnicas brasileiras, que em geral prioriza a presença corporal, mexendo em volumes, na espacialidade das obras e no contato mais direto com o espectador e a conceito venezuelano, onde os artistas concentraram esforços no jogo entre luzes e cores nas telas para garantir experiência visual.

Para a diretora de Responsabilidade Social Corporativa da MAPFRE Seguros, Fátima Lima, “valorizar a arte, e especialmente a arte de grandes artistas brasileiros, é extremamente  gratificante, e é um privilégio para a MAPFRE poder apoiar uma exposição como esta, que tem em seu “DNA” representantes brasileiros de um movimento tão peculiar como o abstracionismo”, comenta.“

A mostra Desenhar no Espaço: Artistas abstratos da Venezuela e do Brasil na Coleção Patricia Phelps de Cisneros acontece de 27 de novembro a 30 de Janeiro de 2011, na Pinacoteca do Estado, localizada na Praça da Luz, 02.

 Serviço:

Término: 30 de Janeiro de 2011

de terça a domingo, das 10h às 18h

Ingressos: Inteira R$ 6,00. Estudantes: R$ 3,00.

Aos sábados, a entrada é gratuita para todos.

Classificação etária: Livre

Pinacoteca do Estado de São Paulo

Praça da Luz, 02 Centro

Fone: (11) 3324.1000

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Obra de arte eterniza a declaração dos Direitos Humanos na Estação da Luz

Arte, educação, democracia e respeito ao próximo. São esses os valores por trás da 91ª obra de arte do Metrô-SP, inaugurada nesta quarta-feira [24/11], na Estação Luz. Batizado de “Inscrever os Direitos Humanos na Estação Luz do Metrô”, o painel assinado pela artista plástica franco-belga, Françoise Schein, é o resultado de um projeto criado de forma colaborativa por artistas, ONGs e estudantes do Ensino Fundamental da rede pública.

O primeiro painel concluído tem 22 metros quadrados, cobertos com 1.600 azulejos na cor branca. Ali, foram inscritos os artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948. Com base nela, os estudantes montaram uma espécie de “mapa”, onde expressaram suas idéias, por meio de desenhos livres. Uma parte é dedicada a ilustrações e poemas que contam a história da cidade de São Paulo.

A obra também traz “palavras-chaves” como o nome da Estação Luz, dignidade, liberdade, solidariedade, cidadania, justiça, entre outras, contidas na Declaração. Ao todo, o projeto prevê a ocupação de 700 m2 do mezanino da Estação Luz, onde deverão ser aplicados 35 mil azulejos, sobre os quais serão inscritos os principais valores dos direitos humanos e a evolução da cidade.

Segundo Françoise Schein, a obra é uma oportunidade de levar educação, democracia e arte à população. “O Metrô é um museu público. Trabalhar com jovens das escolas, ensiná-los sobre os direitos humanos e inscrevê-los nesse espaço significa concretizar uma utopia, um sonho”, disse a artista, que já realizou trabalhos semelhantes nos metrôs de Paris, Bruxelas, Lisboa, Estocolmo, Haifa, Berlim e Rio de Janeiro.

Jovens protagonistas

Os estudantes da EMEF Profª Isabel Vieira Ferreira, de Santo Amaro, que participaram da primeira fase do projeto, ficaram entusiasmados ao verem seus desenhos estampados no painel. Jessé Aryel da Silva, 14 anos, aluno da 8ª série, era um deles. “Desenhei sobre o artigo 27, que fala do direito ao lazer e à cultura. Foi emocionante. O que ficou de lição para mim é que devemos respeitar o próximo, independente da raça”.

Outra aluna, Bianca dos Santos, 14 anos, deixou sua marca com uma figura que representa o artigo 22, que trata da igualdade social. “Aprendi que todas as pessoas devem ter o mesmo tratamento e que ninguém é perfeito”.

Além de Françoise, participam da coordenação do trabalho Maria Helena Dalla Bonna [ONG Danyann: Aprender e evoluir], a artista plástica Tatiana Amaral [diretora artística] e a arquiteta Laura Taves [Atelier Azulejaria], que realiza trabalhos artísticos e de inclusão social com comunidades carentes no Rio de Janeiro.

Fonte: Metrô

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